segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Bullying na escola


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Nova lei sugere que escolas adotem ações ‘antibullying’

Para o secretário de educação de São José, legislação é importante porque descreve e esclarece os casos que se enquadram na prática e contribui para que o tema deixe de ser um tabu; pais aprovam a medida

Flávia Marreira
São José dos Campos

Uma lei sancionada pelo prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), promete ampliar a discussão sobre bullying -- agressão física ou verbal, geralmente ocorrida entre crianças e adolescentes na escola -- na cidade.

A nova legislação sugere que estabelecimentos de ensino públicos e privados desenvolvam políticas antibullying para conscientizar alunos e professores.

“É importante que as escolas discutam abertamente e não vejam o tema como um tabu. Nós precisávamos de uma lei dessa, que descreve e esclarece quais são os casos, alertando sobre a agressão”, afirmou o secretário de Educação, Alberto Alves Mano Marques Filho.

Ele afirmou que as escolas municipais já trabalham o assunto e que, com a publicação da lei, sugerida pelo vereador Cristóvão Gonçalves (PSDB), o trabalho será reforçado com os alunos. “A lei marca um momento de elevação da qualidade do debate”, afirmou.

Elaine Spíndola Rosa, 45anos, advogada e mãe de um aluno de 14 anos da rede particular, acha que a aprovação da lei pode abrir os olhos da população sobre o bullying. “Há um descaso geral sobre o assunto. Muitas vezes, ele é tratado como um problema da idade”, disse.

Experiência. O filho já sofreu com o problema dentro de uma escola que estudava quando tinha 10 anos.

Ele estava com problema de indisciplina no colégio e, então, ela pesquisou para tentar identificar o problema e descobriu que o filho sofria bullying.

“Fiquei assustada. A gente não sabe o que é isso. Bullying é um problema e precisa ser combatido”, ressaltou Elaine. A mãe, preocupada com o assunto, tirou o filho da escola porque percebeu que não havia atitude por parte da direção para combater as agressões. “Todos falavam que era coisa de moleque, normal. Eu cortei no começo. Se continuasse, não sei onde iria parar”.

A mãe disse ainda que se preocupava com os resultados futuros que as agressões poderiam provocar no filho. “As vítimas de hoje viram os agressores de amanhã. É que nem uma panela de pressão. Uma hora estoura”, disse.

O Vale

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