terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Encerramento do ano letivo
Para mim, não significou somente fim das atividades, mas o fim de um ciclo, onde conquistei amigos especiais e levarei comigo um pouquinho de cada um...
Um grande abraço aos meus queridos amigos:
Lançamento do livro MARCAS DA NOSSA ADOLESCÊNCIA
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Evento - Retratos Poéticos
sábado, 5 de dezembro de 2009
Lançamento do livro MARCAS DA NOSSA ADOLESCÊNCIA
Lançamento na segunda quinzena de dezembro/2009
RETRATOS POÉTICOS
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Uma doce aula de redação
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Dia do Professor (Comente aqui sobre um professor que marcou a sua vida...)
Não me lembro mais dos professores exigentes, nem daqueles que não liam as nossas redações, mas colocavam um visto bem caprichado no topo da folha... Nem ao menos me lembro se eles passavam "tarefas" árduas ou se exigiam que os alunos lessem em voz alta, mesmo contra a vontade...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Aula Perdida?
foto Mariah
Então, vemos momentos de desespero e risos, quando alguns meninos valentões tentam agarrar o bicho, dando golpes no ar... E as meninas saem dos seus lugares para observar de longe.
E o pobre do professor, tentando contornar a situação, com muita calma, falando “daqui a pouco ele sai, é só deixar tudo aberto...”
Mas aquela manhã foi diferente. Quando entrei com a minha turma de Reforço, na primeira aula, vimos um beija-flor desorientado, tentando sair pelas janelas estreitas, semicobertas com uma cortina pequena. Tive pena do pássaro, estava cansado, parecia ter passado a noite em claro, tentando encontrar uma saída... Imediatamente, pedi aos alunos que abrissem bem as cortinas e as janelas.
Depois disso, tomei a iniciativa de pegar uma vassoura de pelo, virei a parte macia para cima e, calmamente, aproximei-a do beija-flor, com a doce ilusão de que ele subiria na vassoura para levá-lo para fora. Mas, comecei a correr também pela sala inteira, para alcançá-lo, sem sucesso.
Os alunos observavam tudo em silêncio, tentando entender a minha atitude... Ou em silêncio, pela felicidade de ficarem sem aula, até a situação se resolver. De repente, um deles deu a ideia de apagar a luz, pois acreditava que a claridade estava confundindo o pássaro, dificultando a sua saída. Como a energia elétrica das salas era controlada ao lado da secretaria, corri até lá para pedir que apagassem a luz.
Mas quando voltei, não encontrei mais o beija-flor. A turma estava em silêncio. Os alunos se entreolhavam com cumplicidade... Eu quis saber como o pássaro tinha saído, mas não quiseram dar detalhes, apenas estavam felizes pela liberdade do pássaro e pela boa ação que fizeram. O beija-flor, com sua habilidade de voo, passou pela estreita abertura da janela e sumiu no azul do céu.
A aula terminou... Uma aula sem texto, sem livro, sem explicação, mas com um aprendizado que ficaria para a vida inteira: o respeito à natureza, à liberdade e ao trabalho em grupo.
Aprendi que o professor deve estar atento e aberto a essas situações inusitadas, pois forçar uma aula de Língua Portuguesa naquela hora seria falar às paredes. Eles aprenderam muito mais com aquele momento.
O que realmente aconteceu?
Pelo menos o beija-flor está bem, beijando outras flores e fugindo das aulas de Língua Portuguesa.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
É melhor pular essa aula!
Nós estávamos estudando os “adjetivos”, mais precisamente, a formação das palavras e suas flexões. Não se preocupe, não é uma aula tradicional: os alunos aprendem de uma maneira contextualizada e fica mais atrativo. Então, resolvi comentar sobre uma matéria que saiu na revista “Língua Portuguesa”, da editora Segmento, que foi veiculada em setembro deste ano, sobre palavras primitivas e derivadas. Pois ainda existem muitas dúvidas sobre qual palavra veio primeiro, para a derivação.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Se arrependimento matasse...
Consegui aulas livres no Estado, em uma das melhores escolas da região. Turmas do 1º Colegial. Eu estava muito animada, cheia de ideias para desenvolver aulas interessantes, que prendessem a atenção dos alunos.
Tentava não ver as “caras feias” dos professores antigos da casa e continuava com a minha euforia.
Desafiei os alunos a escreverem uma peça teatral com base nas farsas de Gil Vicente, e adaptarem a situação para os dias atuais. Eram duas salas e cada sala foi dividida em quatro grupos.
O teatro aconteceu em um auditório apropriado, da própria escola. Os alunos tiveram acesso ao espaço com antecedência e arrumaram tudo.
As apresentações começaram e o primeiro grupo foi bastante aplaudido. Os grupos seguintes também tiveram uma boa performance, além de atenderem à proposta do que tinha sido pedido para o trabalho.
Mas o problema aconteceu com a última apresentação: os alunos não foram bem e como eu havia reservado o auditório e mobilizado alunos e alguns pais para assistirem à peça e a peça não tinha dado certo, tive a grande idéia ou “infeliz ideia” de convidar, na mesma hora, aquele primeiro grupo para apresentar novamente no lugar do grupo que tinha ido mal...
Hoje, com a experiência que tenho, sei que deveria ter incentivado, que deveria ter elogiado, mesmo que não tivesse dado certo; afinal, é muito difícil para adolescentes adaptar uma peça teatral, confeccionar cenários, conseguir figurinos e ainda “dramatizar”... Deveria ter pedido que apresentassem novamente, claro que depois de algumas orientações minhas...
Se arrependimento matasse, eu não estaria aqui contando isso para você agora...
Aprendi, depois de tudo isso, a respeitar o sentimento do próximo, até mesmo a sentir as mesmas dores de decepção e derrota... Meu pedido de desculpas não apagou o que aconteceu... E até hoje, quando encontro alguém daquela época, eu me envergonho.
sábado, 3 de outubro de 2009
Questões-modelo do Enem misturaram velha e nova ortografias
Inep garante que textos da prova deste fim de semana serão padronizados, seguindo o novo acordo ortográfico
Segundo Maria Luiza Abaurre, autora do Sistema Uno e da Editora Moderna, a presença das duas ortografias demonstrou que a prova modelo não passou por uma revisão criteriosa. "Acho estranho que ambas as regras convivam em uma mesma prova. Principalmente porque foi apresentada como modelo para os alunos se prepararem para o exame. A sensação que dá é que não tomaram os devidos cuidados quando fizeram as questões."
Segundo o Inep, apesar da presença das duas regras nas questões-modelo, as provas do novo Enem, que serão aplicadas neste fim de semana, seguirão o novo acordo ortográfico da língua. Porém, como as duas ortografias ainda estão vigentes no País, as duas normas serão aceitas na redação. O uso da nova ortografia só será obrigatório a partir de 2012.
Aconteceu há alguns anos...
Época de avaliações, em uma escola particular do grupo Pueri Domus. Revisões, tempo de prestar muiiiiita atenção.
Era uma sala com poucos alunos. Neste dia, estavam dispersos, algo estava acontecendo. Estavam silenciosos, mas dispersos. Um clima tenso invadia aquela aula de Língua Portuguesa e eu não conseguia entender o que era. Continuei a aula.
Mas comecei a observar cada gesto, cada olhar... Percebi que eles olhavam para trás, mais especificamente para cima de um armário. Foi então que vi, lá em cima, uma lixeira pequena que normalmente ficava ao lado da porta. Perguntei quem tinha posto lá e quando me dirigi para colocá-la de volta no seu lugar, todos ficaram aflitos. O momento foi interrompido pelo comentário de uma aluna: “professora, sabe o que é...”
Na verdade, naquela lixeira, sem lixo, e muito limpa, estava um filhote de pássaro que havia caído da árvore do jardim da escola. A ideia era aguardar o término das aulas para levarem o bichinho para casa e cuidarem dele.
Bom, pensei, claro que ensinar alguma coisa de “Português” naquela hora seria um pouco impossível, então tive a idéia de chamar a professora de Biologia para compartilhar o acontecido. Levamos o pássaro para o laboratório de Ciências e cuidamos daquele ser indefeso. Ele, no fim do período, foi levado para um viveiro de uma aluna ali perto e sobreviveu.
Como foi um momento marcante na vida daqueles alunos, quando chegou o dia da Avaliação, também pedi uma produção de texto em forma de Relato para cada um registrar aquele dia memorável, quando, na época, “escaparam” de assistir a uma difícil revisão para as provas.
Para minha surpresa, depois de ler os relatos em casa, descobri que o pássaro não havia caído. Um dos meninos mais “levados” da escola havia derrubado um filhote do ninho e os alunos, para não deixarem o outro filhote sozinho, resolveram tirá-lo de lá também e cuidar dele.
Ah! Esqueci de mencionar: esse menino levado participou de tudo, com a maior “cara lavada”, como se nada tivesse acontecido...
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Meu primeiro dia de aula
Ah! Como precisei daquele “empurrãozinho”.
Todos aqueles olhos em cima de mim... Pensei até em desistir, pois a prática não parecia nada nada com a teoria. Mas isso passou, com o tempo acabei me acostumando a ficar na “berlinda”.
A alegria durou pouco, pois logo uma aluna me procurou para me alertar que eram as mesmas folhas que vinham para eu verificar... E eu ali, anotando no diário que todos tinham feito...
Resumindo: pela a minha falta de experiência, eu não “vistava” as folhas. Então, depois de ser avisada, descobri que, na verdade, apenas cinco alunos tinham feito a atividade e as folhas iam e voltavam para as minhas mãos. Santa ingenuidade!
Hoje, tenho olhos de abelha e ouvidos biônicos, além de os meus carimbos serem lindos... Nada me escapa!