sexta-feira, 18 de maio de 2012
V Festival da Mantiqueira - Diálogos com a Literatura
Festival da Mantiqueira O que é O Festival da Mantiqueira é um evento promovido em parceria com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos e a Secretaria de Estado da Cultura. Criado em 2008, o projeto visa aproximar escritores e leitores, além de incentivar o prazer da leitura. Durante o evento são realizados debates, shows, sessões de autógrafos e atividades para crianças.
Quando acontece?Nas três edições já realizadas, o festival foi promovido, a cada ano, no último final de semana do mês de maio.
Onde acontece?Todas as atividades acontecem no distrito de São Francisco Xavier, em São José dos Campos.
Como participar?A Fundação Cultural divulga, semanas antes do evento, a programação e os requisitos para participar das atividades.
InformaçõesTel.: (12) 3924-7300.
Imperdível: de 25 a 27 de maio
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No período de 25 à 27 de maio, você tem um encontro marcado com grandes escritores no maior festival literário do Estado de São Paulo. Uma parceria entra a Secretaria de Estado da Cultura, Prefeitura de São José dos Campos e Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), traz para o distrito de São Francisco Xavier a 5ª edição do Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura.
Neste ano, a programação traz Zeca Baleiro, Maitê Proença, o comediante Marcos Castro e muitos escritores de renome para um bate-papo. A FCCR, mais uma vez, monta seu estande (com 150 m²) para que escritores de São José dos Campos possam divulgar e comercializar suas obras. A programação do estande conta com 18 lançamentos, além de apresentações de teatro, oficinas de workshop, palestras e o cantinho da acessibilidade, com livros em Braille, audio books e também a exibição de filmes em libras.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO LINK ABAIXO:
http://www.fccr.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=80&Itemid=87
sábado, 24 de março de 2012
CURSO CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS ON-LINE
Bjs
Chris
http://www.artepalco.com.br/cursocontacaodehistorias.html
terça-feira, 8 de março de 2011
Um poema para o Dia da Mulher
Foto em homenagem às minhas amigas - grandes mulheres! |
Quando nos sentimos “mulher”?
Na voz branda? No perfume suave?
Nas xícaras de porcelana na mesa?
Ou nas flores da casa... Quem sabe?
Nas pernas bem torneadas, perfeitas?
Na balança sempre abaixo dos sessenta?
Naquelas famosas e deliciosas receitas?
Nas unhas das mãos e pés sempre feitas?
E se um dia a minha voz se alterar,
E o meu perfume deixar de ser doce
Para um toque amadeirado, sei lá...
Perderei a minha essência?
As pessoas mudam, amadurecem,
Aprendem com os erros, crescem...
Por que com a mulher é diferente?
Também temos os nossos momentos.
Momentos que também queremos colo,
Quando deixamos de ser mãe, mulher...
E queremos que olhem nos nossos olhos
E vejam que não somos perfeitas...
Que, às vezes, também precisamos de cuidados,
De sermos tratadas com respeito, mansidão,
Por todos que estão diariamente do nosso lado:
Crianças, jovens, parentes, todos, sem exceção.
Não queremos ser corpo, rosto delicado, pernas,
Pois o tempo leva com ele tudo isso, sem pena,
O que fica mesmo são as marcas que deixamos
No coração das pessoas com o nosso jeito de ser.
A mulher consegue transformar tudo com um sorriso,
Leva com ela seu perfume, acalmando os ânimos,
Para ver todos felizes, sempre faz tudo o que é preciso,
Ela é a própria flor que enfeita e deixa tudo tão bonito!
Chris Amag
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Museu da Língua Portuguesa - Ainda dá Tempo
Museu da Língua Portuguesa adiou o encerramento da mostra sobre o poeta português para 20 de fevereiro
Fotógrafo(a): Yugo Tanaka |
Desde agosto de 2010, a obra de um dos maiores poetas do século XX é tema de exposição no Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº - Centro – São Paulo/SP). O sucesso de “Fernando Pessoa, plural como o universo” foi tanto que a mostra fica em cartaz por mais alguns dias. Ela se encerraria em 30 de janeiro, mas agora vai até 20 de fevereiro. O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. Na última terça-feira do mês, só fecha às 22h.
http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=61861
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Parabéns Vitória, por fazer parte da História de São José dos Campos!
Segue abaixo a reportagem do site:
Vitória Andrade: “Estou feliz em poder ajudar a contar a história de São José dos Campos” |
Prefeitura divulga trabalhos que vão para a Cápsula do Tempo
A Prefeitura de São José dos Campos divulgou por meio do site oficial a relação de 195 trabalhos que serão guardados na Cápsula do Tempo, em formato de foguete, que será lacrada e aberta apenas daqui a 57 anos. São poemas e outros textos, pinturas e desenhos produzidos por moradores da cidade para a Coletânea São José Além dos Campos, que fez parte da 8ª edição da Feira do Jovem Empreendedor Joseense, realizada em outubro de 2010.
Os trabalhos foram selecionados pelo Centro de Educação Empreendedora (Cedemp), ligado à Secretaria de Educação. A eles serão acrescentadas as contribuições de personalidades do município convidadas a participar do projeto. O compartimento será fechado no dia 27 de julho de 2011 e abrigará 243 trabalhos, número equivalente à idade atual do município.
Depois de lacrada, a cápsula só será aberta quando a cidade completar 300 anos, em 27 de julho de 2067. A coletânea reuniu trabalhos coletivos e individuais. Para os organizadores, este material se tornará um valioso registro da sociedade joseense para as futuras gerações.
Vitória Clécia de Melo Andrade, de 12 anos e aluna da Escola Municipal Homera Braga (Morumbi), ficou surpresa e contente por ter o trabalho dela selecionado. “Gosto muito de escrever, mas nem imaginava que minha poesia pudesse ser escolhida.”
Intitulado “São José do Meu Coração”, o trabalho da estudante fala sobre uma pessoa que caminha pela orla do Banhado e admira o cenário, mas não sabe se o local será o mesmo daqui a 50 anos. A resposta positiva a essa dúvida Vitória gostaria de ver de perto, quando a Cápsula do Tempo finalmente for aberta. “Estou feliz em poder ajudar a contar a história de São José dos Campos.”
http://www.sjc.sp.gov.br/sme/noticias.asp?id=24020
*****
Um recordação e tanto, estou orgulhosa!
Chris
domingo, 5 de dezembro de 2010
Olimpíada de Língua Portuguesa
Pedro, da Escola Homera, de São José dos Campos |
A Olimpíada é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a Fundação Itaú Social e coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A proposta é contribuir para a formação do estudante e melhorar o ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
Primeiro, os estudantes tiveram que desenvolver textos nas categorias poemas, memórias literárias, crônicas e artigo de opinião, sobre o tema “O lugar onde vivo”. Em seguida, cada escola selecionou os melhores trabalhos e encaminhou as produções para a comissão julgadora da Secretaria de Educação. A categoria artigo de opinião foi destinada apenas aos alunos do ensino médio.
Confira os selecionados em cada categoria:
Poema:
Emef Professora Homera da Silva Braga
Pedro Hitoshi da Silva (aluno) / Érica de Carvalho Grilo (professora)
Emef Professora Regina Ferreira Bevilacqua
Gabriel Monteiro Chinaglia (aluno) / Silvanda Aparecida Demétrio (professora)
Emef Therezinha Menino Jesus Soares do Nascimento
Geovana de Oliveira Rodrigues (aluna) / Ana Angélica Alves de Melo (professora)
Crônica:
Emef Professora Elizabete de Paula Honorato
Ariane Santos (aluna) / Jacqueline Andrade (professores)
Emef Professora Luzia Levina Aparecida Borges – 2° lugar (crônica)
Jéssica da Silva Guimarães (aluna) / Claudia Maria Chiarion Casteletti (professora)
Emef Professora Regina Ferreira Bevilacqua
Rômulo Henrique Brandão (aluno) / Maria Natividade Crestanello (professora)
Memórias Literárias
Emef Antônio Palma Sobrinho
Beatriz Miomi Alzemon (aluna) / Luciane Alessandra de Campos Guimarães
Emef Professora Regina Ferreira Bevilacqua
Kamila Suzana Patrocínio (aluna) / Silvanda Aparecida Demétrio (professora)
Emef Professora Norma de Conti Simão
Laís Gomes de Oliveira (aluna) / Fabiana Cristina T. de Toledo Fernandes (professora)
Emef Professora Vera Lúcia Carnevalli Barreto
Stephanie de Almeida Santos (aluna) / Carla Luciane Almeida Maciel (professora)
“Gostei muito de participar e foi uma surpresa ver meu texto selecionado”, contou Pedro Hitoshi da Silva, de 11 anos, aluno da escola municipal “Professora Homera da Silva Braga.
[...]
Mãe e professora posam para a foto no evento de reconhecimento Matérias tiradas do site: http://www.sjc.sp.gov.br/noticiaspmsjc.asp?id=23263 |
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Atividade de leitura - O Menino Que Trocou A Sombra
SINOPSE
Era uma sombra como qualquer outra... Nos dias de sol, corria nas paredes e muros. Nos de chuva, ficava fraquinha e até se apagava na calçada. Como resistir ao estilo envolvente do autor Walcyr Carrasco? Impossível! Principalmente quando ele narra a história de Zé Luís, um menino que andava muito insatisfeito com a própria sombra por considerá-la pouco original e completamente inútil... Motivo pelo qual sai por aí à procura de uma sombra ideal. Essa situação toda fica ainda mais divertida e curiosa quando entram na história as cores e o traço do ilustrador Marcello Araujo. O livro trata da difícil arte de se aceitar como é e de descobrir as próprias potencialidades.
Editora: Ática
Autor: WALCYR RODRIGUES CARRASCO
Ano: 1999
ETAPAS PARA TRABALHAR O LIVRO
Atividade aplicada com turmas de 6º Anos.
1. Coloque o livro na transparência ou no "data show", principalmente as imagens.
2. Faça uma leitura expressiva para os alunos.
3. O livro é divertido, não exige grandes reflexões, mas provoca curiosidade porque mexe com o imaginário do leitor.
4. Depois da contação da história, proponha aos alunos uma atividade de reprodução das sombras, entregando a eles cartolina preta dupla face, tesouras e uma cópia de várias silhuetas de animais em miniatura.
5. O material confeccionado pode ser usado com as turmas dos anos iniciais, quando, depois da contação, os alunos são estimulados a escolher uma sombra e argumentar sobre o motivo da escolha, baseando-se na história lida.
Projeto de leitura, de autoria de Maria Cristina Gama
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Um texto riquíssimo em descrições, uma oportunidade para trabalhar valores e identidade. (Sugestões de atividades no fim do texto)
decorandosonhos.blogspot.com |
(Veja a imagem que usei para representar o texto... Para mim, essa parte prendeu a minha atenção)
Maria Cristina Gama
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Feliz Dia dos Professores!
Como explicar o prazer que sentimos
quando ouvimos na rua: "professora!" ?
É uma palavra mágica que encanta
e ninguém pode tirar isso de nós...
Então, olhamos alguém que não reconhecemos,
tão alto, tão diferente daquele pingo de gente,
que nos abraça e quer contar tudo o que se passa,
pois fazemos parte da sua história.
Neste momento, os anos voltam, ficamos jovens,
o sorriso é largo, o brilho cobre nosso rosto
e agradecemos a Deus por poder começar tudo de novo:
plantar uma semente e vê-la ficar alta e forte.
Hoje é o nosso dia, mas para eles será sempre...
Chris
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Charadas para qualquer Sherlock
EDITORA SARAIVA
CHARADAS PARA QUALQUER SHERLOCK
ANGELA LEITE SOUZA
Ilustrações de CÉSAR LANDUCCI
1ª Edição (2008)
Aqui estão seis histórias, seis crimes mais ou menos perfeitos, seis charadas bem inventadas que qualquer um, com certa dose de curiosidade e imaginação, será capaz de resolver. Nós fornecemos as mesmas pistas a que um detetive teria acesso. Só podemos responder "sim" ou "não". O resto é por sua conta, meu caro Watson. No final de cada caso está a respectiva solução, devidamente explicada. Mas não desista logo, amigo leitor, use a cabeça.
http://www.caleidoscopio.art.br/angelaleite/livros/charadas-para-qualquer-sherlock-sinopse.htm
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Projeto sobre Bullying
Projeto: Vivendo Valores na escola – Bullying
Tempo de duração: 8 semanas
Turmas: do 6º ao 9º anos
Disciplina: Língua Portuguesa – SALA DE LEITURA
Eixo temático: Convivência
Conteúdos curriculares: Gêneros Textuais: Sinopse, texto de opinião e resenhas.
Autora do projeto: Maria Cristina Gama
Etapas:
1. Levar para a sala situações de convivência e pedir para que os alunos apresentem esquetes que levem a turma a refletir sobre relacionamento.
2. Ler com os alunos textos explicativos sobre "bullying" e comentar sobre a Lei.
3. Assistir ao filme "Ponte para Terabítia". Abrir espaço para comentarem sobre os tipos de bullying que aparecem na história.
4. Ler fragmentos do Livro que deu origem ao filme e comparar a linguagem de cada um, o que permaneceu e o que mudou.
4. Criar sinopse para o filme ou livro de "Ponte para Terabítia".
5. Criar capa do livro.
6. Produzir texto de opinião sobre o filme.
7. Resenha do filme.
8. Depoimento "oral" sobre o resultado do trabalho e sobre o filme - gravar.
9. Gincana - Perguntas sobre o filme (momento lúdico)
Esse projeto pode ser conseguido na íntegra no livro da autora Ana Paula Teles, chamado "Descobertas", que será lançado em 2012. Trata-se de uma coletânea de poemas e inclui um projeto pedagógico sobre bullying e depressão na adolescência, com todas as etapas, e possui Manual do Professor.
Desenvolvi esse projeto em uma escola municipal e os alunos gostaram muito, mas ainda existe um grande caminho a percorrer para amenizar esse tipo de problema.
Bom trabalho!
Maria Cristina
PS
Respeite os direitos autorais.
Bullying na escola
http://www.guiadasemana.com.br/
photos/event/bullyng3.jpg
Nova lei sugere que escolas adotem ações ‘antibullying’
Para o secretário de educação de São José, legislação é importante porque descreve e esclarece os casos que se enquadram na prática e contribui para que o tema deixe de ser um tabu; pais aprovam a medida
Flávia Marreira
São José dos Campos
Uma lei sancionada pelo prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), promete ampliar a discussão sobre bullying -- agressão física ou verbal, geralmente ocorrida entre crianças e adolescentes na escola -- na cidade.
A nova legislação sugere que estabelecimentos de ensino públicos e privados desenvolvam políticas antibullying para conscientizar alunos e professores.
“É importante que as escolas discutam abertamente e não vejam o tema como um tabu. Nós precisávamos de uma lei dessa, que descreve e esclarece quais são os casos, alertando sobre a agressão”, afirmou o secretário de Educação, Alberto Alves Mano Marques Filho.
Ele afirmou que as escolas municipais já trabalham o assunto e que, com a publicação da lei, sugerida pelo vereador Cristóvão Gonçalves (PSDB), o trabalho será reforçado com os alunos. “A lei marca um momento de elevação da qualidade do debate”, afirmou.
Elaine Spíndola Rosa, 45anos, advogada e mãe de um aluno de 14 anos da rede particular, acha que a aprovação da lei pode abrir os olhos da população sobre o bullying. “Há um descaso geral sobre o assunto. Muitas vezes, ele é tratado como um problema da idade”, disse.
Experiência. O filho já sofreu com o problema dentro de uma escola que estudava quando tinha 10 anos.
Ele estava com problema de indisciplina no colégio e, então, ela pesquisou para tentar identificar o problema e descobriu que o filho sofria bullying.
“Fiquei assustada. A gente não sabe o que é isso. Bullying é um problema e precisa ser combatido”, ressaltou Elaine. A mãe, preocupada com o assunto, tirou o filho da escola porque percebeu que não havia atitude por parte da direção para combater as agressões. “Todos falavam que era coisa de moleque, normal. Eu cortei no começo. Se continuasse, não sei onde iria parar”.
A mãe disse ainda que se preocupava com os resultados futuros que as agressões poderiam provocar no filho. “As vítimas de hoje viram os agressores de amanhã. É que nem uma panela de pressão. Uma hora estoura”, disse.
O Vale
http://ovale.com.br/cmlink/o-vale/nova-lei-sugere-que-escolas-adotem-ac-es-antibullying-1.10023terça-feira, 27 de julho de 2010
A menina transparente, de Elisa Lucinda. Interpretado por Alexandre Pessoa.
Durante o mês de março ocorreram eventos de lançamento da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 2010 em sete capitais brasileiras. Em todas elas, o ator Alexandre Pessoa interpretou o poema A menina transparente, de Elisa Lucinda, e o conto Um dia na vida de Maria Soledade, de Luiz Henrique Gurgel.
sábado, 24 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Homenagem a Saramago!
07-Jul-2010 | |||
Autor: Jorge Miguel Marinho “A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.” José Saramago Se não me tocassem tão fundo “coisas” mais sensivelmente humanas na vida e na obra de Saramago - estas duas porções irmãs que nele nunca se separaram -, eu poderia iniciar esta breve homenagem dizendo que ele foi o único escritor em língua portuguesa premiado com o Nobel de Literatura. Não o faço e nem Saramago faz tanta questão dessa minha menção ao título por ele tão merecidamente recebido. De José Saramago - nascido na pequena aldeia portuguesa de Azinhaga em l6 de novembro de 1922 e provisoriamente morto na ilha espanhola de Lanzarote em l8 de junho de 2010 - prefiro e sou plenamente motivado por ele a falar da sua expressividade maior: a palavra “com-paixão”. E a palavra compaixão é utilizada aqui no sentido etimológico de comunhão de sentimentos, com especial empatia desse nosso letrado irmão português pelos desvalidos, pelos operários, pelos povos nativos, pelas crianças, pelo povo palestino, pelas mulheres oprimidas, pelos animais, num obstinado trabalho político e literário pela paz e por todos os segmentos sociais injustiçados e exilados do seu próprio “direito de ser”. Diz Saramago como palavra de lei: “Os deveres humanos são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo, pois cada um de nós é responsável por todos.” Esta marca ideológica da sua obra, em que ateísmo e marxismo se mesclam de um apelo algo “religioso” pelo intenso sentimento de compaixão, está presente desde o seu primeiro romance, Terra do pecado, até a sua última narrativa, Caim, sempre em clima de polêmica que provoca nos leitores uma legião de admiradores e não poucos olhos de recusa e até de rejeição, provando que “literatura de verdade” é sempre universo de inquietações. Como declara comovidamente o cineasta Fernando Meirelles, “o mundo ficou ainda mais cego” sem Saramago. Eu prefiro dizer que, escrita com paixão, a literatura de Saramago é palavra que “salva” porque extrai do seu lúcido e criativo “inventário sobre a cegueira humana” uma eterna promessa de luz. E o que se pode desejar mais de um escritor que, se confessando ateu, abre mão de qualquer sentido de transcendência e elege, como única matéria prima de toda sua obra, “o homem aqui e agora”, para extrair de um ceticismo lúcido ou de um pessimismo crítico, sob o signo da palavra amorosamente trabalhada, vozes que ainda clamam pelo sentido humano de cada um de nós, motivando e iluminando os seus leitores com “a melhor palavra de Deus”. |
terça-feira, 6 de julho de 2010
Sala de Leitura
Neste ano, realizei um sonho antigo que é trabalhar na Sala de Leitura. Um projeto que exigiu de mim deixar a escola onde trabalhava e que gostava muito.
Encontrei alunos carinhosos e um ambiente agradável.
Agradeço a Deus pela oportunidade, pois Ele está na direção de tudo e se estou agora neste novo ofício é porque é o propósito dEle.
Aguardem novidades desse meu novo trabalho!
Beijos
Chris
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
A perfeição de Deus
No meu trabalho, sou muito próxima de crianças entre 10 e 14 anos, que elas não me escutem, pois não gostam de ser chamadas por “crianças”, mas sabemos que são cuidadas assim pelas leis... Então costumo dizer que trabalho com pré-adolescentes...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Encerramento do ano letivo
Para mim, não significou somente fim das atividades, mas o fim de um ciclo, onde conquistei amigos especiais e levarei comigo um pouquinho de cada um...
Um grande abraço aos meus queridos amigos:
Lançamento do livro MARCAS DA NOSSA ADOLESCÊNCIA
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Evento - Retratos Poéticos
sábado, 5 de dezembro de 2009
Lançamento do livro MARCAS DA NOSSA ADOLESCÊNCIA
Lançamento na segunda quinzena de dezembro/2009
RETRATOS POÉTICOS
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Uma doce aula de redação
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Dia do Professor (Comente aqui sobre um professor que marcou a sua vida...)
Não me lembro mais dos professores exigentes, nem daqueles que não liam as nossas redações, mas colocavam um visto bem caprichado no topo da folha... Nem ao menos me lembro se eles passavam "tarefas" árduas ou se exigiam que os alunos lessem em voz alta, mesmo contra a vontade...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Aula Perdida?
foto Mariah
Então, vemos momentos de desespero e risos, quando alguns meninos valentões tentam agarrar o bicho, dando golpes no ar... E as meninas saem dos seus lugares para observar de longe.
E o pobre do professor, tentando contornar a situação, com muita calma, falando “daqui a pouco ele sai, é só deixar tudo aberto...”
Mas aquela manhã foi diferente. Quando entrei com a minha turma de Reforço, na primeira aula, vimos um beija-flor desorientado, tentando sair pelas janelas estreitas, semicobertas com uma cortina pequena. Tive pena do pássaro, estava cansado, parecia ter passado a noite em claro, tentando encontrar uma saída... Imediatamente, pedi aos alunos que abrissem bem as cortinas e as janelas.
Depois disso, tomei a iniciativa de pegar uma vassoura de pelo, virei a parte macia para cima e, calmamente, aproximei-a do beija-flor, com a doce ilusão de que ele subiria na vassoura para levá-lo para fora. Mas, comecei a correr também pela sala inteira, para alcançá-lo, sem sucesso.
Os alunos observavam tudo em silêncio, tentando entender a minha atitude... Ou em silêncio, pela felicidade de ficarem sem aula, até a situação se resolver. De repente, um deles deu a ideia de apagar a luz, pois acreditava que a claridade estava confundindo o pássaro, dificultando a sua saída. Como a energia elétrica das salas era controlada ao lado da secretaria, corri até lá para pedir que apagassem a luz.
Mas quando voltei, não encontrei mais o beija-flor. A turma estava em silêncio. Os alunos se entreolhavam com cumplicidade... Eu quis saber como o pássaro tinha saído, mas não quiseram dar detalhes, apenas estavam felizes pela liberdade do pássaro e pela boa ação que fizeram. O beija-flor, com sua habilidade de voo, passou pela estreita abertura da janela e sumiu no azul do céu.
A aula terminou... Uma aula sem texto, sem livro, sem explicação, mas com um aprendizado que ficaria para a vida inteira: o respeito à natureza, à liberdade e ao trabalho em grupo.
Aprendi que o professor deve estar atento e aberto a essas situações inusitadas, pois forçar uma aula de Língua Portuguesa naquela hora seria falar às paredes. Eles aprenderam muito mais com aquele momento.
O que realmente aconteceu?
Pelo menos o beija-flor está bem, beijando outras flores e fugindo das aulas de Língua Portuguesa.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
É melhor pular essa aula!
Nós estávamos estudando os “adjetivos”, mais precisamente, a formação das palavras e suas flexões. Não se preocupe, não é uma aula tradicional: os alunos aprendem de uma maneira contextualizada e fica mais atrativo. Então, resolvi comentar sobre uma matéria que saiu na revista “Língua Portuguesa”, da editora Segmento, que foi veiculada em setembro deste ano, sobre palavras primitivas e derivadas. Pois ainda existem muitas dúvidas sobre qual palavra veio primeiro, para a derivação.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Se arrependimento matasse...
Consegui aulas livres no Estado, em uma das melhores escolas da região. Turmas do 1º Colegial. Eu estava muito animada, cheia de ideias para desenvolver aulas interessantes, que prendessem a atenção dos alunos.
Tentava não ver as “caras feias” dos professores antigos da casa e continuava com a minha euforia.
Desafiei os alunos a escreverem uma peça teatral com base nas farsas de Gil Vicente, e adaptarem a situação para os dias atuais. Eram duas salas e cada sala foi dividida em quatro grupos.
O teatro aconteceu em um auditório apropriado, da própria escola. Os alunos tiveram acesso ao espaço com antecedência e arrumaram tudo.
As apresentações começaram e o primeiro grupo foi bastante aplaudido. Os grupos seguintes também tiveram uma boa performance, além de atenderem à proposta do que tinha sido pedido para o trabalho.
Mas o problema aconteceu com a última apresentação: os alunos não foram bem e como eu havia reservado o auditório e mobilizado alunos e alguns pais para assistirem à peça e a peça não tinha dado certo, tive a grande idéia ou “infeliz ideia” de convidar, na mesma hora, aquele primeiro grupo para apresentar novamente no lugar do grupo que tinha ido mal...
Hoje, com a experiência que tenho, sei que deveria ter incentivado, que deveria ter elogiado, mesmo que não tivesse dado certo; afinal, é muito difícil para adolescentes adaptar uma peça teatral, confeccionar cenários, conseguir figurinos e ainda “dramatizar”... Deveria ter pedido que apresentassem novamente, claro que depois de algumas orientações minhas...
Se arrependimento matasse, eu não estaria aqui contando isso para você agora...
Aprendi, depois de tudo isso, a respeitar o sentimento do próximo, até mesmo a sentir as mesmas dores de decepção e derrota... Meu pedido de desculpas não apagou o que aconteceu... E até hoje, quando encontro alguém daquela época, eu me envergonho.