terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Encerramento do ano letivo

Nosso último dia na escola em 2009 aconteceu com um delicioso café da manhã, com arranjos natalinos.

Para mim, não significou somente fim das atividades, mas o fim de um ciclo, onde conquistei amigos especiais e levarei comigo um pouquinho de cada um...

Um grande abraço aos meus queridos amigos:


Lançamento do livro MARCAS DA NOSSA ADOLESCÊNCIA

Dia 16 de dezembro, às 19h, no Salão Azul da Secretaria Municipal de Educação, aconteceu uma noite de autógrafos dos alunos do 9ºC, da Escola Municipal Prof. Waldemar Ramos.

Aproximadamente 90 pessoas compareceram ao evento, onde pais, alunos e convidados ilustres puderam conhecer como foi o desenvolvimento do projeto que culminou no livro Marcas da Nossa Adolescência.

A noite foi marcada por surpresas como um momento de fotos de 2006, quando os alunos estavam da 5ª série, e um agradável coquetel.

Infelizmente não consegui registrar todos os momentos, pois estava ocupada, fazendo um singelo discurso, depois conversei com alguns pais e alunos. Mas a maioria dos alunos levou as suas máquinas e celulares para guardar esse dia que promete ser memorável.

Mesmo assim, consegui registrar um momento único, quando a Bruna Costa escreve uma dedicatória para o Secretário da Educação Sr. Alberto Alves Marques Filho (“Mano”), que veio prestigiar o lançamento do livro dos alunos. Veja abaixo:






PS
Queridos alunos, caso queiram mandar alguma foto do evento para eu postar aqui no blog, mande para o e-mail chrisgama.saladeaula@gmail.com

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Evento - Retratos Poéticos

Aconteceu, dia 17 de dezembro, a entrega da coletânea de poemas dos alunos dos sextos anos. Os pais prestigiaram um momento agradável, quando os filhos declamaram as suas poesias provocando risos e emocionando os presentes.







sábado, 5 de dezembro de 2009

Lançamento do livro MARCAS DA NOSSA ADOLESCÊNCIA

SINOPSE DO LIVRO

Todo adolescente tem sempre alguma história para contar, histórias divertidas, tristes, histórias que revelam, escondem, desabafam, mas que sempre passam uma experiência de vida.


Se você, caro leitor, está vivendo esse período tão cheio de conflitos e descobertas, vai se identificar com cada história “real” vivida pelos adolescentes da Escola Municipal Prof. Waldemar Ramos; mas se você já viveu essa fase há algum tempo, não se preocupe, pois vai perceber que o verbo “adolescer” é atemporal e vai poder recordar as histórias da “sua” adolescência.

Lançamento na segunda quinzena de dezembro/2009

RETRATOS POÉTICOS

Projeto
VIVENDO VALORES

Alunos dos sextos anos escrevem poemas com o tema identidade, durante as aulas de Língua Portuguesa

São retratos poéticos escritos com letra cursiva e ilustrados pelos próprios alunos.

O lançamento acontecerá na próxima semana, com direito a declamação de poema e tudo!

Neste dia, faremos a entrega da coletânea para os alunos e para a Sala de Leitura. O caderno fará parte do acervo da escola e poderá ser emprestado por alunos de outras turmas.
 




quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Uma doce aula de redação

Depois de um feriado prolongado, reencontrei os meus alunos das segundas-feiras preguiçosas. Claro que colocamos “a fofoca” em dia, antes de começarmos a nossa aula...

Então, eles receberam a informação que eu tinha duas notícias para dar à sala: uma boa e uma ruim e, como era de se esperar, preferiram a ruim primeiro.

Eles deveriam fazer uma produção de texto, colocando em prática técnicas de descrição, usando adjetivos e locuções adjetivas. Alguns reclamaram, outros argumentaram que já haviam feito na semana passada... Mas não adiantou.

Comecei as orientações:

“Vocês deverão fazer a descrição de um objeto com base no tato, olfato, visão e...”,

Neste momento, tirei de uma sacola um Sonho de Valsa; eles arregalaram os olhos e começou um burburinho.

Continuei:

“Paladar!”

[...]

Todos receberam um bombom em comemoração ao Dia das Crianças para fazer a descrição, com a seguinte proposta:

Um alienígena é enviado ao planeta Terra para estudar os humanos. Fica amigo de um garoto e ganha dele um bombom. Ao voltar para o seu planeta, tenta contar ao seu superior o que tinha comido.


Agora, imagine que você é esse alienígena e descreva o Sonho de Valsa, falando da sua imagem, do formato, do gosto, da sensação em relação ao tato e ao paladar...

Os alunos gostaram muito da proposta, mas ficaram surpresos, pois “comer” na hora da aula não era permitido...

Pedi que colassem o papel da embalagem no caderno antes da produção de texto.

Foi muito engraçado e curioso observar cada aluno: alguns engoliram o bombom numa bocada só, outros degustaram vagarosamente para descrever o gosto e a sensação dele na boca... Outros se preocuparam em descrever a embalagem, olhando minuciosamente cada detalhe para a descrição...

A aula terminou.

No dia seguinte, socializaram as descrições com a turma. Fiquei surpresa com o excelente resultado e eles também, pois somente perceberam que os seus textos estavam recheados de adjetivos, quando pedi para destacarem essas palavras na descrição feita.

Essa aula foi mesmo um sonho.


PS:
Segundo os meus alunos, eles não são mais “crianças”, mas quando é para ganhar presente, todo mundo quer voltar o tempo, acho que até eu...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do Professor (Comente aqui sobre um professor que marcou a sua vida...)

... E se lhe perguntassem qual professor ainda faz parte das suas lembranças?

Não me lembro mais dos professores exigentes, nem daqueles que não liam as nossas redações, mas colocavam um visto bem caprichado no topo da folha... Nem ao menos me lembro se eles passavam "tarefas" árduas ou se exigiam que os alunos lessem em voz alta, mesmo contra a vontade...


Mas se me perguntarem se me lembro de algum professor da minha infância ou adolescência... Ah! Tenho muitas lembranças!

Posso não me lembrar do nome deles, mas ainda estão vivas aqui na minha memória aquelas histórias cheias de suspense, que envolviam a sala e tornavam tudo mágico e verdadeiro...

Lembro-me dos elogios feitos para mim diante da sala e dos carimbos com gravuras que enfeitavam o meu caderno...

Na adolescência, lembro-me dos olhos molhados da professora quando me entregou a redação que fiz sobre o meu pai...

Mas, do que mais me lembro são das risadas, das coisas engraçadas, das aulas onde tudo parecia brincadeira, mas aprendíamos muito.

Agora estou do outro lado, sei que é difícil ensinar sem exigências e rigor... Mas sempre procuro um momento para falar de algo engraçado e provocar na turma gargalhadas, pois sei que é isso que fica, é isso que marca e é isso que adoça a vida.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Aula Perdida?


foto Mariah
Acredito que todo professor já tenha passado por uma situação como a que passei: aquele momento em que a sua explicação é interrompida por gritinhos femininos escandalosos... Tudo por que um inseto resolve dar voos rasantes por cima da cabeça dos alunos, com um zumbido enfurecido, jogando-se contra as lâmpadas acesas da sala.

Então, vemos momentos de desespero e risos, quando alguns meninos valentões tentam agarrar o bicho, dando golpes no ar... E as meninas saem dos seus lugares para observar de longe.

E o pobre do professor, tentando contornar a situação, com muita calma, falando “daqui a pouco ele sai, é só deixar tudo aberto...”

Mas aquela manhã foi diferente. Quando entrei com a minha turma de Reforço, na primeira aula, vimos um beija-flor desorientado, tentando sair pelas janelas estreitas, semicobertas com uma cortina pequena. Tive pena do pássaro, estava cansado, parecia ter passado a noite em claro, tentando encontrar uma saída... Imediatamente, pedi aos alunos que abrissem bem as cortinas e as janelas.

Depois disso, tomei a iniciativa de pegar uma vassoura de pelo, virei a parte macia para cima e, calmamente, aproximei-a do beija-flor, com a doce ilusão de que ele subiria na vassoura para levá-lo para fora. Mas, comecei a correr também pela sala inteira, para alcançá-lo, sem sucesso.

Os alunos observavam tudo em silêncio, tentando entender a minha atitude... Ou em silêncio, pela felicidade de ficarem sem aula, até a situação se resolver. De repente, um deles deu a ideia de apagar a luz, pois acreditava que a claridade estava confundindo o pássaro, dificultando a sua saída. Como a energia elétrica das salas era controlada ao lado da secretaria, corri até lá para pedir que apagassem a luz.

Mas quando voltei, não encontrei mais o beija-flor. A turma estava em silêncio. Os alunos se entreolhavam com cumplicidade... Eu quis saber como o pássaro tinha saído, mas não quiseram dar detalhes, apenas estavam felizes pela liberdade do pássaro e pela boa ação que fizeram. O beija-flor, com sua habilidade de voo, passou pela estreita abertura da janela e sumiu no azul do céu.

A aula terminou... Uma aula sem texto, sem livro, sem explicação, mas com um aprendizado que ficaria para a vida inteira: o respeito à natureza, à liberdade e ao trabalho em grupo.

Eu?

Aprendi que o professor deve estar atento e aberto a essas situações inusitadas, pois forçar uma aula de Língua Portuguesa naquela hora seria falar às paredes. Eles aprenderam muito mais com aquele momento.

O que realmente aconteceu?

“Um passarinho me contou” que, na verdade, jogaram uma blusa no pássaro, ele se assustou e fugiu! A blusa ficou presa no forro e eles estavam aflitos para tirá-la de lá, antes de eu voltar. Por isso aqueles olhares.

Pelo menos o beija-flor está bem, beijando outras flores e fugindo das aulas de Língua Portuguesa.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

É melhor pular essa aula!

Existem situações que é melhor a gente “virar a página” e esquecer o assunto! (literalmente).


Foi o que aconteceu em uma das minhas aulas para o 6º ano...

Nós estávamos estudando os “adjetivos”, mais precisamente, a formação das palavras e suas flexões. Não se preocupe, não é uma aula tradicional: os alunos aprendem de uma maneira contextualizada e fica mais atrativo. Então, resolvi comentar sobre uma matéria que saiu na revista “Língua Portuguesa”, da editora Segmento, que foi veiculada em setembro deste ano, sobre palavras primitivas e derivadas. Pois ainda existem muitas dúvidas sobre qual palavra veio primeiro, para a derivação.

Mas, quando falei da matéria da revista, disse que a imagem que ilustrava a reportagem era de uma galinha e um ovo, com a seguinte pergunta: “Quem veio antes?”

A sala, de repente, começou uma gritaria sem tamanho, uma discussão cheia de entusiasmo sobre se o ovo tinha surgido primeiro ou a galinha... E eu levei um tremendo susto, pois foi, para mim, inesperado!

A minha aula transformou-se em debate entre criacionistas e evolucionistas.

Retomar o foco foi difícil, devo ter atrapalhado a aula da Dani, ao lado da minha sala, mas toda aquela confusão serviu de experiência para a minha vida profissional. Aprendi que tudo tem a hora certa, e os meus alunos ainda não tinham maturidade para refletir sobre aquela reportagem...

O artigo, de Aldo Bizzocchi, doutor em Lingüística, faz uma crítica a um modelo ultrapassado de ensino da língua, em relação às palavras derivadas, pois as gramáticas ensinam a formação das palavras sem considerar a sua etimologia.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Se arrependimento matasse...

Ainda falando sobre o início de carreira e a falta de experiência...

 
Consegui aulas livres no Estado, em uma das melhores escolas da região. Turmas do 1º Colegial. Eu estava muito animada, cheia de ideias para desenvolver aulas interessantes, que prendessem a atenção dos alunos.

Tentava não ver as “caras feias” dos professores antigos da casa e continuava com a minha euforia.

Desafiei os alunos a escreverem uma peça teatral com base nas farsas de Gil Vicente, e adaptarem a situação para os dias atuais. Eram duas salas e cada sala foi dividida em quatro grupos.

O teatro aconteceu em um auditório apropriado, da própria escola. Os alunos tiveram acesso ao espaço com antecedência e arrumaram tudo.

As apresentações começaram e o primeiro grupo foi bastante aplaudido. Os grupos seguintes também tiveram uma boa performance, além de atenderem à proposta do que tinha sido pedido para o trabalho.

Mas o problema aconteceu com a última apresentação: os alunos não foram bem e como eu havia reservado o auditório e mobilizado alunos e alguns pais para assistirem à peça e a peça não tinha dado certo, tive a grande idéia ou “infeliz ideia” de convidar, na mesma hora, aquele primeiro grupo para apresentar novamente no lugar do grupo que tinha ido mal...

Sem querer, provoquei um clima tenso, pois eu desmereci um grupo e exaltei outro. Isso me custou muitas caras feias e um ambiente pesado até o fim do ano, além da “rixa” entre os grupos.

O que eu deveria ter feito?

Hoje, com a experiência que tenho, sei que deveria ter incentivado, que deveria ter elogiado, mesmo que não tivesse dado certo; afinal, é muito difícil para adolescentes adaptar uma peça teatral, confeccionar cenários, conseguir figurinos e ainda “dramatizar”... Deveria ter pedido que apresentassem novamente, claro que depois de algumas orientações minhas...

Se arrependimento matasse, eu não estaria aqui contando isso para você agora...

Aprendi, depois de tudo isso, a respeitar o sentimento do próximo, até mesmo a sentir as mesmas dores de decepção e derrota... Meu pedido de desculpas não apagou o que aconteceu... E até hoje, quando encontro alguém daquela época, eu me envergonho.

sábado, 3 de outubro de 2009

Questões-modelo do Enem misturaram velha e nova ortografias


Inep garante que textos da prova deste fim de semana serão padronizados, seguindo o novo acordo ortográfico

SÃO PAULO - As questões-modelo do Enem divulgadas no fim de julho pelo Inep tinham enunciados que respeitavam o novo acordo ortográfico da língua portuguesa e outros que mantinham as regras antigas. Na prova modelo de matemática, por exemplo, havia a palavra 'elipsoide', com o ditongo aberto 'oi' acentuado, como mandava as regras antigas. E nas questões de Linguagens, a palavra 'ideia' aparecia ora acentuada, ora respeitando o novo acordo, sem acento.

Segundo Maria Luiza Abaurre, autora do Sistema Uno e da Editora Moderna, a presença das duas ortografias demonstrou que a prova modelo não passou por uma revisão criteriosa. "Acho estranho que ambas as regras convivam em uma mesma prova. Principalmente porque foi apresentada como modelo para os alunos se prepararem para o exame. A sensação que dá é que não tomaram os devidos cuidados quando fizeram as questões."


Segundo o Inep, apesar da presença das duas regras nas questões-modelo, as provas do novo Enem, que serão aplicadas neste fim de semana, seguirão o novo acordo ortográfico da língua. Porém, como as duas ortografias ainda estão vigentes no País, as duas normas serão aceitas na redação. O uso da nova ortografia só será obrigatório a partir de 2012.

Aconteceu há alguns anos...

foto Mariah
7ª série (hoje 8º ano)

Época de avaliações, em uma escola particular do grupo Pueri Domus. Revisões, tempo de prestar muiiiiita atenção.

Era uma sala com poucos alunos. Neste dia, estavam dispersos, algo estava acontecendo. Estavam silenciosos, mas dispersos. Um clima tenso invadia aquela aula de Língua Portuguesa e eu não conseguia entender o que era. Continuei a aula.

Mas comecei a observar cada gesto, cada olhar... Percebi que eles olhavam para trás, mais especificamente para cima de um armário. Foi então que vi, lá em cima, uma lixeira pequena que normalmente ficava ao lado da porta. Perguntei quem tinha posto lá e quando me dirigi para colocá-la de volta no seu lugar, todos ficaram aflitos. O momento foi interrompido pelo comentário de uma aluna: “professora, sabe o que é...”

Na verdade, naquela lixeira, sem lixo, e muito limpa, estava um filhote de pássaro que havia caído da árvore do jardim da escola. A ideia era aguardar o término das aulas para levarem o bichinho para casa e cuidarem dele.

Bom, pensei, claro que ensinar alguma coisa de “Português” naquela hora seria um pouco impossível, então tive a idéia de chamar a professora de Biologia para compartilhar o acontecido. Levamos o pássaro para o laboratório de Ciências e cuidamos daquele ser indefeso. Ele, no fim do período, foi levado para um viveiro de uma aluna ali perto e sobreviveu.

Como foi um momento marcante na vida daqueles alunos, quando chegou o dia da Avaliação, também pedi uma produção de texto em forma de Relato para cada um registrar aquele dia memorável, quando, na época, “escaparam” de assistir a uma difícil revisão para as provas.

Para minha surpresa, depois de ler os relatos em casa, descobri que o pássaro não havia caído. Um dos meninos mais “levados” da escola havia derrubado um filhote do ninho e os alunos, para não deixarem o outro filhote sozinho, resolveram tirá-lo de lá também e cuidar dele.

Ah! Esqueci de mencionar: esse menino levado participou de tudo, com a maior “cara lavada”, como se nada tivesse acontecido...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Meu primeiro dia de aula

foto Mariah
Comecei a minha carreira na área da Educação em 1998. Lembro-me como se fosse ontem: “amarelei” na hora de entrar na minha primeira aula como professora. Senti-me como aqueles calouros em programas de auditório que entram correndo no palco porque são empurrados.

Ah! Como precisei daquele “empurrãozinho”.

Todos aqueles olhos em cima de mim... Pensei até em desistir, pois a prática não parecia nada nada com a teoria. Mas isso passou, com o tempo acabei me acostumando a ficar na “berlinda”.
O que posso dizer dessa primeira experiência é que os alunos são muito espertos. Logo na primeira atividade que eu pedi para fazerem em casa, “todos fizeram”, e eu achei aquilo o máximo!

A alegria durou pouco, pois logo uma aluna me procurou para me alertar que eram as mesmas folhas que vinham para eu verificar... E eu ali, anotando no diário que todos tinham feito...

Resumindo: pela a minha falta de experiência, eu não “vistava” as folhas. Então, depois de ser avisada, descobri que, na verdade, apenas cinco alunos tinham feito a atividade e as folhas iam e voltavam para as minhas mãos. Santa ingenuidade!

Hoje, tenho olhos de abelha e ouvidos biônicos, além de os meus carimbos serem lindos... Nada me escapa!